Unanimidade no passado, hoje há vários profissionais do setor que desaconselham a mudança da posição das rodas durante o uso.
Porém quando possível, o recurso é uma ótima ideia, inclusive com o estepe dentro do processo quando este é igual aos demais. Com exceção de alguns veículos que tem pneus do eixo traseiro e dianteiro diferentes, esse cenário impossibilita o rodízio.
Economia e segurança
Segundo a maioria das seis fabricantes de pneus, a primeira razão para fazer o rodízio com o estepe, sempre que isso for possível, é garantir que haja um desgaste por igual dos cinco pneus.
Existem marcas que recomendam o rodízio a cada 5000 km para pneus de passeio.
Mas a maioria das marcas admite a mudança das rodas a cada revisão, ou seja, no máximo de 10.000 km.
Nos carros em que o estepe é igual ao das outras rodas, coloca-se esse quinto pneu para rodar a partir dos 10.000 km, na traseira ou na frente, em qualquer um dos lados. Especialistas dizem que o uso desse pneu aumenta a vida de todo o conjunto em 20%.
Na verdade, o argumento da economia da borracha depende do ponto de vista: de fato, o conjunto todo dura 20% a mais, mas ao fim do processo o proprietário do veículo terá de comprar cinco pneus novos em vez de quatro. Ou seja, exatamente a economia que foi feita durante o uso.
Portanto, o argumento mais relevante mesmo é o da segurança. Comprar apenas dois pneus novos para substituir os dois que gastaram mais (geralmente os do eixo de tração) deixa sempre um desequilíbrio entre as rodas. Rodízio é uma questão de segurança, porque com ele todos os pneus ficam com desgaste muito parecido.